COMUNIDADE DOS SONHOS

COMUNIDADE DOS SONHOS
Uma reescrita atualizada do Livro Os Sonhos da Favela

A Lagarta e a Borboleta

A Lagarta e a Borboleta

SEJAM BEM-VINDOS!

Este é um blog educativo. Minha intenção é postar meus projetos de literatura infantil, em verso e prosa, para ajudar pais e professores na educação de nossas crianças.



Todos os textos aqui publicados são de minha autoria e estão devidamente registrados no EDA da Biblioteca Nacional.



RESPEITEM OS DIREITOS AUTORAIS!



Possuo três livros publicados: o primeiro com o Patrocínio da Prefeitura de Juiz de Fora, intitulado "Os Sonhos da Favela",
é um paradidático pré-adolescente que aborda temas como violência, drogas, gravidez adolescente, oportunidades e decisões. o segundo pela Editora Uirapuru, intitulado "As cores do Meu Brasil" é um livro infantil que conta a história da diversidade do nosso Brasil dando ênfase à cultura Afro-brasileira, e A Lagarta e a Borboleta, que é o poema mais lido do blog.

Saudações literárias.


Vera Ribeiro Guedes.





OS SONHOS DA FAVELA

OS SONHOS DA FAVELA
TRABALHO REALIZADO PELOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA - JUIZ DE FORA - MG

AS CORES DO MEU BRASIL

AS CORES DO MEU BRASIL
Livro infantil de cultura afro-brasileira

domingo, 21 de março de 2010

O ZUM... ZUM... ZUM... DA ABELHINHA


VOA... VOA... ABELHINHA,
BEBE O NECTAR DA FLORZINHA,
PARA O MELZINHO PREPARAR.
DEPOIS QUE TERMINAR,
VOCÊ JÁ PODE VOAR!

A RAINHA, NA COLMÉIA,
COM AS SUAS OPERÁRIAS
TRABALHAM, NOITE E DIA,
EM VOLTA DO FAVO DE MEL.
TÃO SAUDÁVEL... TÃO DOCINHO...
É ZUM... ZUM... ZUM... LÁ NO CÉU.

DA LARANJEIRA, DO EUCALÍPTO
OU DA BELA FLOR SILVESTRE,
DESTES OU DE QUALQUER TIPO,
O MEL, NOSSA SAÚDE PROTEJE.

VOA... VOA... ABELHINHA,
CONTINUA SEU TRABALHO,
PARA NÓS, TÃO NECESSÁRIO.
TÃO ÚTIL É A NOSSA AMIGUINHA!

quarta-feira, 17 de março de 2010

DONA MARGARIDA NO REINO DAS FLORES


Olá, sou Dona Margarida, uma linda florzinha, que vive em um reino distante, no meio de outras flores coloridas.

Aqui no meu reino, todos somos amigos. A rosa, o cravo, a violeta, a tulipa, e muitas outras espécies de flores que aqui vivem. Até o cacto espinhento, tem uma bonita flor. E, por falar em espinhos, a rosa, que é uma das mais belas e cheirosas, também se defende com eles.

Eu, Dona Margarida, sou toda branquinha, com miolinho amarelo. Minhas folhas são verdinhas e eu respiro por elas. Tenho caule e raiz. Minhas sementinhas espalham-se pela terra e aí nascem novas margaridas.

Os pássaros, às vezes, ajudam a levar minha espécie para outros reinos.

Para crescer, preciso de água e da luz do sol. Sol e chuva são o meu viver.

E agora, que vocês já me conhecem, por favor, quando me encontrarem, cuidem bem de mim.

sábado, 13 de março de 2010

DESEJOS DE CRIANÇA

Olá criança amiga!
Aqui quem fala é Mandarim,
Sua Fadinha mirim.

Que desejo quer realizar?
É só pedir, que eu vou tentar.
Minha varinha é divertida,
Costuma os pedidos trocar.

Certa vez, uma criança,
Contou-me um segredo,
Queria ganhar um brinquedo.
Mas, a tonta da varinha,
Deu a ela uma malinha,
Cheinha de percevejos.

Outro dia, uma amiguinha,
Desejou uma boneca,
E a varinha safadinha,
Deixou sua cozinha,
Repleta de pererecas.

Que varinha complicada!
Não sabe que é desastrada.
Nunca acerta nada.

Mas, desta vez será diferente,
Seu pedido ela entende,
Basta os olhos fechar,
Para seu sonho realizar.

Porque o que me pedes,
É muito especial;
Não é um simples presente,
Não é material.

É só um pouco de carinho,
Pois você se sente sozinho.
Seus pais estão sempre ausentes,
Queria que fosse diferente.

E a varinha saiu a procurar,
Papai e mamãe a trabalhar.
Estão sempre ocupados,
Têm contas a pagar.

Esquecem que seu filhinho,
Precisa de seu carinho;
Não importa os presentes,
Que eles possam comprar;

O que ele quer está ausente,
É um verdadeiro lar.
Desta vez, a varinha acertou!
Seus pais do trabalho voltaram,
Nunca mais brigaram,
E, lhe deram muito amor.


terça-feira, 9 de março de 2010

DONA MATEMÁTICA FOI À FESTA....

Hoje é aniversário da Carol!
Sua mãe uma linda festa preparou.
Com bolo, doces e presentes,
Que dos amiguinhos ganhou.

Carol muita coisa possuía, portanto,
Uns presentes somaram,
Outros multiplicaram,
Então, como era boazinha,
Deu alguns para a amiguinha,
Que nada tinha.
E assim, sua coleção dimunuiu,
Por que com alguém ela dividiu .

Matemática não é difícil,
É só saber contar,
Pegue lápis e papel
E vamos começar.

Como será que ela fez?

Carol tinha em seu armário,
3 lindos vestidinhos,
1 verde, 1 branco e 1 amarelinho.
Ganhou mais 2, bem bonitinhos:
1 azul e 1 vermelhinho.
Carol, agora, tem ao todo,
5 lindos vestidinhos.

Carol estava contente,
Com todos os seus presentes.
Mas, sua amiguinha,
Que não tinha nenhum brinquedo,
Estava muito tristonha,
Olhando e chupando o dedo.
Porém, Carol  ganhou
6 lindas bonequinhas,
como era boazinha,
deu 2 para a amiguinha.
E as duas a sorrir voltaram
E Carol feliz ficou,
Com as 4 bonecas que restaram.

 
É hora de cantar parabéns!
E o bolo distribuir,
Os 8 coleguinhas,
2 pedaços receberam;
Se não quiseram repetir,
16 pedaços comeram.

Os doces se dividiram,
80 doces para 8 convidados,
10 doces para cada um,
este foi o resultado.

E a festa foi muito boa,
Graças à Dona Matemática,
Que somou, multiplicou
E todo mundo gostou...

Deu até para dividir,
Sem ter que subtrair
A felicidade de Carol,
Que não parava de sorrir.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O VALOR DA AMIZADE

- Olá Janjão! Qual é a boa notícia? - perguntou Claudinho ao ver Janjão sorrindo de felicidade.
- É aniversário do meu irmão e vai haver uma linda festa lá em casa esta noite. - respondeu Janjão.
- Aniversário do Zequinha?
- Não, é aniversário do Pedrinho.
- Convida-me para a festa? - implorou Claudinho.
- Não posso. O aniversário é dele e não meu. - respondeu Janjão, indo embora.

Claudinho ficou zangado.
Todos foram convidados.
O que fizera de errado?

Logo o Pedrinho, que era seu melhor amigo!

E começou a pensar...
... Sempre convidei o Pedrinho para as minhas festas de aniversário. Por que será que ele não quis me convidar?

- Manuela, você foi convidada para a festa do Pedrinho?
- Fui sim, Claudinho. Vou colocar o meu vestido novo e já comprei até um presente. - respondeu Manuela toda contente.

- É isso!... Um presente!...

Claudinho pensou rápido. Foi até o armarinho do seu Zé e comprou um belo carrinho para o Pedrinho. Embrulhou com todo cuidado em um papel de seda azul, e deu um lindo laço vermelho.

Foi chegando devagarzinho e disse:
- Pedrinho! Soube que hoje é seu aniversário e vim lhe trazer um presente.
- Obrigado Claudinho! Não precisava se preocupar! - respondeu Pedrinho; porém, virou-lhe as costas e, não convidou-lhe para a festa.

E Claudinho ficou muito triste... E foi para casa.

À noite, pela janela de seu apartamento, viu todas as crianças da rua indo para a festa. De lá tudo via, pois, morava no 4o andar, e a festa era na casa ao lado.
Tinha bola, algodão-doce, pipoca, cachorro-quente, sem contar o mágico e os palhaços que alegravam a criançada.

De repente... A campainha tocou... Foi abrir a porta e para sua surpresa, quem estava lá?
Era o Pedrinho, que com um grande sorriso lhe perguntou:
- Claudinho, você não vai à minha festa?
- Como, se você não me convidou? - respondeu Claudinho, muito triste.

E Pedrinho disse a ele:
- Desculpe Claudinho! Pensei que você não precisasse de convite; afinal, você é meu melhor amigo e, amigo de verdade faz parte da vida da gente! Convite é para os de fora. Amigos de verdade já são o próprio presente!

E Claudinho entendeu o recado.
Já havia sido convidado,
Mesmo sem ter convite.
Pois, a sincera amizade,
Dispensa formalidades.
E, abraçado ao Pedrinho, foi feliz para a festa.

terça-feira, 2 de março de 2010

A FADINHA JURUBIRA


Jurubira é uma linda fadinha, que vive na floresta. Possui um lindo par de asas cor-de-rosa, uma varinha na mão, e um lindo vestido colorido como o arco-íris.


Que linda é Jurubira!

Boazinha, a fadinha sempre se preocupava com todos os animais da floresta. Desde o Rei Leão, até o pequeno vaga-lume, que com suas luzinhas, sempre iluminava o caminho da fadinha.

Um dia, nasceu na floresta um lindo veadinho. Seu nome era Tito. Ele era muito engraçado. Tinha umas pernas muito compridas e, quando tentava andar, sempre se atrapalhava. E, Jurubira veio em seu auxílio; bastou um toque de sua varinha e pronto... Tito corria... corria... e saltitava.

O Rei Leão é o animal mais forte da floresta; não é à toa que ele é o Rei. Ele gostava muito de Jurubira. Dera-lhe até um título de “Fada Real”. Todas as vezes que seu reino estava em perigo, a fadinha Jurubira sempre ajudava.

E assim aconteceu... Um dia, um caçador malvado, entrou na floresta, armado. E começou a correr atrás dos animais. Primeiro foi seu Coelho, mas, como era esperto, deu uma volta no caçador, que se enrolou nas pernas e levou um baita tombo.

Mas, o caçador não desistiu, e foi atrás do pobre veadinho, que acabara de aprender a andar. Com o susto, Tito caiu e não conseguiu levantar. O caçador, então, apontou sua arma para Tito, que tremia de medo.

Foi quando todos os animais da floresta, em um lindo coro, chamaram por Jurubira.

O Rei Leão rosnava, os Sapos coaxavam, os Passarinhos cantavam e os Vaga-Lumes iluminavam o caminho de Jurubira, que, mais uma vez, com o toque de sua varinha, transformou a arma do caçador em uma linda flor.

O caçador ficou com muito medo, pois viu-se cercado por todos os animais da floresta, que queriam devorá-lo. Porém, a fadinha boazinha disse sabiamente: “- Deixem que ele se vá. Não devemos ser malvados como os que querem nos maltratar.”

E o caçador, agradecido, prometeu nunca mais voltar à floresta, para maltratar os animais.

VERA RIBEIRO GUEDES