COMUNIDADE DOS SONHOS

COMUNIDADE DOS SONHOS
Uma reescrita atualizada do Livro Os Sonhos da Favela

A Lagarta e a Borboleta

A Lagarta e a Borboleta

SEJAM BEM-VINDOS!

Este é um blog educativo. Minha intenção é postar meus projetos de literatura infantil, em verso e prosa, para ajudar pais e professores na educação de nossas crianças.



Todos os textos aqui publicados são de minha autoria e estão devidamente registrados no EDA da Biblioteca Nacional.



RESPEITEM OS DIREITOS AUTORAIS!



Possuo três livros publicados: o primeiro com o Patrocínio da Prefeitura de Juiz de Fora, intitulado "Os Sonhos da Favela",
é um paradidático pré-adolescente que aborda temas como violência, drogas, gravidez adolescente, oportunidades e decisões. o segundo pela Editora Uirapuru, intitulado "As cores do Meu Brasil" é um livro infantil que conta a história da diversidade do nosso Brasil dando ênfase à cultura Afro-brasileira, e A Lagarta e a Borboleta, que é o poema mais lido do blog.

Saudações literárias.


Vera Ribeiro Guedes.





OS SONHOS DA FAVELA

OS SONHOS DA FAVELA
TRABALHO REALIZADO PELOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA - JUIZ DE FORA - MG

AS CORES DO MEU BRASIL

AS CORES DO MEU BRASIL
Livro infantil de cultura afro-brasileira

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A LAGARTA E A BORBOLETA (METAMORFOSE)

OLHEM SÓ QUE LEGAL! PESQUISANDO NO GOOGLE, ENCONTREI ESTE MEU POEMA, QUE FOI UM DOS PRIMEIROS DO BLOG, NO PORTAL DO PROFESSOR DO MEC: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20306
TAMBÉM NO SITE DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO RIO GRANDE DE SUL: http://www.ivoti.rs.gov.br/semec/index.php?idTela=4&idNoticia=433
Bem como em outros sites. Fiquei muito feliz! É prova que o texto que é o mais acessado em minha escrivaninha do Recanto das Letras, tem algum valor.

Era uma vez...

Uma lagarta envergonhada,
Que pelo chão se rastejava,
E todo mundo debochava:

Que lagarta desengonçada,
Feia e maltratada!
Ninguém dela gostava,
As pessoas, ela assustava.

Pobre Dona Lagarta...
Muito triste ficou,
E sentindo-se desprezada,
Em um casulo se fechou.

E assim...
Passaram-se os dias,
Ninguém sua falta sentia,
Até que em belo cenário,
Enquanto o sol, a vida aquecia,
E a rosa, o jardim floria,
Em um galho pendurado,
O casulo se abria.

E uma linda borboleta,
De asas bem coloridas,
O casulo deixou,
Alegrando nossa vida.

E todos viram o milagre,
Que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta,
Na borboleta se transformou.

Já não era desengonçada,
Mas, linda e cheia de graça,
E a todos superou.

Pois não mais se rastejava,
Pelo contrário, voava,
O céu, enfim, conquistou.



VERA RIBEIRO GUEDES